(Translated by Google) Our Lady of Desterro Church (Largo do Desterro): The Desterro neighborhood was the scene of the early Portuguese occupation of São Luís. Despite being located at the opposite end of the walled citadel founded by the French, it was already marked on the city's first plan, dated 1642, as an extension of the urban sector (composed of the layout of Engineer Francisco Frias), connected to it by Rua da Palma and two other streets. Although no buildings were marked on the few streets that made up the neighborhood at that time, the presence of a street leading to the sea is evident, highlighting the area's port purpose, as well as the church, Our Lady of Desterro, a common invocation among the Portuguese who came to the colonies.
Known as the oldest church in São Luís, it dates back to the colonial period in Brazil and features Byzantine architecture. Its first construction was in 1618, when a thatched chapel was built there, with its main door open not to Rua da Palma, but to the beach, where the main altar now stands.
In 1641, the city of São Luís was captured by the Dutch. Under the command of Admiral Jan Cornelisz Lichthart, 18 ships occupied the mouth of the Bacanga River, and more than a thousand men disembarked in front of the Desterro chapel, beginning to plunder the city without encountering much resistance. In the chapel, the invaders smashed the images of Our Lady of Desterro and Saint Anthony, insulted the local religious, and stole their belongings.
After the invaders were expelled, the church was rebuilt. The second building was erected, this time facing the square where Rua da Palma ends and the alleys of Precipício, Desterro, and Caela begin. By the early 19th century, the Desterro Church was completely abandoned and its structure was in ruins, until it collapsed in 1832.
In 1832, when the building collapsed for the second time, the black man José de Lé dedicated himself to rebuilding it with his own resources and those he obtained from friends.
In 1865, the City Council asked the Bishop for permission to build a square and a fish market on the site, since the church was in ruins.
(Original)
Igreja Nossa Senhora do Desterro (Largo do Desterro): O bairro do Desterro foi cenário dos primeiros momentos da ocupação portuguesa em São Luís. Apesar de localizar-se no extremo oposto da cidadela fundada pelos franceses (cercada por muros), já aparece sinalizado na primeira planta da cidade, datada de 1642, como uma extensão do setor urbano (composto do traçado do Engenheiro Francisco Frias), ligado a este pela rua da Palma e outros dois arruamentos. Apesar de não estarem sinalizadas edificações nas poucas ruas que compõem o bairro naquele momento, observa-se a presença de uma rua que desemboca no mar, deixando clara a finalidade portuária na área, e da igreja, Nossa Senhora do Desterro, invocação muito comum entre os portugueses que vinham para as colônias.
Conhecida por ser a mais a mais antiga igreja de São Luís, pois tem suas origens durante o período colonial no Brasil, e possui traços da arquitetura bizantina.
Sua primeira construção foi em 1618, quando ali foi erguida uma ermida, coberta de palha e com porta principal aberta, não para a Rua da Palma, mas para a praia, onde hoje se encontra o altar-mor.
Em 1641, a cidade de São Luís foi tomada pelos holandeses. Sob o comando do almirante Jan Cornelisz Lichthart, 18 naus ocuparam a foz do Rio Bacanga e mais de mil homens desembarcaram em frente à ermida do Desterro, começando a saquear a cidade sem encontrar quase nenhuma resistência. Na ermida, os invasores despedaçaram as imagens de Nossa Senhora do Desterro e de Santo Antônio, ofenderam os religiosos locais e levaram seus bens.
Após a expulsão dos invasores, a igreja foi reconstruída. A segunda edificação foi erguida, desta vez, com frente voltada para o largo em que termina a Rua da Palma e começam os becos do Precipício, do Desterro e do Caela.
No início do século XIX a Igreja do Desterro estava em completo abandono e sua estrutura arruinada, até que desmoronou em 1832.
Em 1832 quando a edificação caiu por terra uma segunda vez, o negro José de Lé dedicou-se à reconstruí-la com seus recursos e os que conseguia com os amigos.
Em 1865, a Câmara Municipal pediu ao Bispo autorização para construir uma praça e um mercado de peixe no local, já que a igreja estava arruinada.